O suprimento de sedimentos é um dos principais fatores que controlam a morfologia da zona costeira, sendo controlado principalmente pelo tamanho da bacia hidrografia e relevo no interior das bacias.

A Costa Norte do Brasil recebe o maior aporte de sedimentos, devido à descarga do Rio Amazonas, Tocantins e Parnaíba. A costa Nordeste é considerada faminta devido ao fato de as bacias hidrográficas serem pequenas e de baixo relevo, somado à baixa precipitação na região. A costa Leste possui grandes bacias hidrográficas, recebendo descargas consideráveis de sedimentos. A costa Sudeste, devido à presença de serras, possui a maior parte dos rios sendo drenados para o interior do continente, e assim não recebe descargas significativas. A costa ao Sul é alimentada pelo sistema Paraná-Prata.

 

A Zona Costeira Brasileira foi dividida por Dominguez em seis tipologias básicas, que ilustram a interação dos vários dos processos citados e da herança geológica, sendo elas:

Possui a planície arenosa mais ampla da costa brasileira, formada por uma série de acumulações arenosas alongadas denominadas sistema de barreiras, cujo sedimento é oriundo da descarga da bacia do Prata transportado para norte em situações de nível de mar mais baixo. Essas barreiras são separadas por sistemas de terras úmidas e lagunas, associadas a quatro diferentes níveis de mar alto dos últimos 420 mil anos.